22 de agosto de 2009

Marisa

Tinha de acabar, Marisa sabia-o, mas há cinco anos que perdera a audacia de o fazer!
Sentou-se no sofá e repousou as pernas na pequena mesa de vidro, com o livro " o despertar de uma nova mulher" em cima, fez um zapping na televisão mas sem prestar grande atenção. As lágrimas corriam-lhe pela cara e o corpo tremia de ansiedade e nervosismo. Tinha-se tornado uma pessoa fria, talvez à uns poucos anos atrás tivesse rodeada de amigos a darem-lhe força para terminar esta relação que todos os dias a matava mais um bocadinho. Mas agora, agora encontrava-se sózinha e sem coragem para ligar a quem quer que fosse para pedir ajuda, ela tinha criado esta situação tinha de sair dela com a sua própria força se é que ainda restasse alguma coisa nela.
O telemóvel tocou e Marisa estremeceu, evitou olhar para o ecrã mas o toque irritante insistia.
- Sim?
- Temos de falar, temos de falar e é já! Não vales nada, como ousas voltar-me as costas dessa maneira? Quem pensas que és? Vais-me abrir a porta quando eu ai passar e não imagines não abrir sua vádia.
- António... falamos amanhã! - soluçou ela desesperada
- Tens três minutos. - e desligou.
Arghhhh sem mais imaginação

28 de julho de 2009

baah

Sou um desastre no mundo dos blogues porque esqueço que tenho um! :(
Agora também ando entretida com a minha mais recente aquisição, o livro mentiras e traições da Nora Roberts...

"Kelsey encontra-se em plena crise de separação de um marido infiel, quando sofre um segundo choque: a mãe, que acreditava ter morrido, afinal esteve presa durante mais de 20 anos acusada de ter morto o amante. Kelsey decide ir ao reencontro da mãe, que agora vive pacatamente numa caudelaria e ambas tentam recuperar o tempo perdido, de vidas marcadas pelas decepções. Mas Kelsey rapidamente descobre que os laços do amor podem ser muito frágeis, como aliás recentemente comprovou com o seu divórcio. E, enquanto as duas mulheres tentam reatar a sua relação, Kelsey vê-se inesperadamente envolvida com Gabe Slater, um homem diferente de todos os outros que já conheceu. A paixão é mútua mas acaba por desencadear uma série de acontecimentos dramáticos. Paixões perigosas no mundo das corridas de cavalos, num romance irresistível sobre a inveja, a ganância e o amor."

Ah e quem conseguir arranjar-me o ultimo filme do harry potter agradecia :) nem consigo dormir à espera de o ver.

5 de julho de 2009

"quando a gente gosta é claro que a gente cuida"


Não tenho tido tempo algum para aqui vir. Sou uma menina com bastantes coisas para fazer (cof cof).




"parece que foi ontem que tudo comecou, que entramos para a mesma turma e, já passaram 4 anos! há sempre aquelas pessoas que nos damos melhor, outras pior mas contigo desde o inicio que criei uma grande amizade, que cresce e cresce até hoje. já passamos tanta coisa, já rimos os dois, já nos zangamos feio, já choramos os dois, já tanta coisa... tenho que te agradecer tudo o que fizeste por mim, todos os conselhos que me dás, toda a força que me deste quando mais percisei de ter alguém ao meu lado. és especial de mais para te esquecer. e apesar de agora estarmos separardos eu quero que a nossa amizade se mantenha assim por muitos e muitos anos! desejo-te tudo de bom, porque se há alguem que merece ser feliz és tu. pelo bom coraçao que tens... ás vezes penso o quao bom é termos alguém assim e quanta falta me fazes, como faz falta olhar todos os dias para ti e saber que tenho alguém com quem posso contar nos bons e maus momentos da minha vida! apesar de vez em quando nos chatearmos a sério, por eu andar mais afastada e pensares que eu nao te dou o devido valor... nunca penses isso porque alguém especial na minha vida és tu. és aquele mano que eu nao tive e adorava ter, és aquele amigo com quem eu partilho tudo e partilha tudo comigo, és aquela pessoa que nunca me virou as costas e que sempre me apoiou fosse qual fosse a decisao que eu tomasse (embora ás vezes contra). nunca mudes, porque tens muito valor e esse nunca to vou tirar, mesmo que um dia mais afastados. vou sempre lembrar-me de ti. tres anos (sempre juntos) nao se esquecem assim. todos os momentos, eu vou guarda-los sempre com muito carinho no meu coracao, eu prometo que nunca vao sair de lá. lembras-te das brigas em tua casa? e do mes que passamos em marinhais? das grandes brigas que tivemos? lembraste quando comecamos os dois a chorar numa rave feitos parvos? lembraste quando saltaste a varanda de minha casa e quando ficaste na rua na tua própria casa? lembraste dos grandes almocos que faziamos? das noites a atrofiar no lagarto? da moca que apanhei uma vez por tua causa que ia morrendo? dos pequenos almocos lá em cima? das boleias pá coudelaria? quando o gil te deixou a pé? e das idas de ginga para o autocarro? do leite a frever de manhã e das tamanhas brigas que tinhamos por causa da musica em altos berros? foi tudo isto e muito, muito mais que faz de nós o que somos hoje, grandes amigos! e no que depender de mim nunca, nunca nos vamos deixar de o ser.obrigada mano, por tudo! adoro-te com todo o sentimento do mundo."


19/03/2008

1 de julho de 2009

dezassete de abril de dois mil e nove



"Acho que já te disse isto mais que uma vez, mas repito-me, a primeira vez que nos beijamos eu quiz que aquele beijo fosse eterno, senti nesse momento que eras tu, eras "o tal", aquele que tinham chamado para ser o meu namorado, meu futuro marido, pai dos meus filhos, por menos que acredites eu juro-te que isto é verdade, tanto que não nos conseguimos separar mais depois desse beijo.

Teve dias que me passou pela cabeça mandar tudo para trás das costas e acabar com tudo, pela distancia, mas era nessa altura que tu lutavas, que me davas força para acreditar no nosso grande amor e que ainda tinha muito para dar.

Foste ficando e ao fim de dois meses eu disse-te o que te digo hoje, que foste, és e sempre serás o homem da minha (estas coisas não se provam, sentem-se), apesar de todas as nossas divergências e diferenças. Ao fim destes dois meses já tinhamos um milhão e meio de histórias para contar. Aos três meses de estarmos juntos disse-te um "amo-te" pela primeira vez, achei cedo, mas hoje acho que foi tarde de mais, porque te amei desde o ínicio. Parece-me que foi também neste mês que tomamos o primeiro banho juntos, depois deste nunca mais paramos e eu digo-te com toda a certeza, não há banhos mais maravilhosos do que aqueles ao teu lado, nem que seja na Golegã estando uma hora e meia ao frio à espera da água quente.

O tempo foi passando e para quem não acreditava ali continuavamos nós, juntos, apaixonados. Vinhas ter comigo a Beja e eu corria para Alter sempre que podia... Dormiamos juntos aos Domingos até às seis da manhã, só para estarmos mais um tempinho juntos.

Em todos os relacionamentos à medida que o tempo passa vamos conhecendo melhor o outro e isso não foi exepção conosco. Começaste a ver em mim uma menina mimada e eu em ti um namorado um pouco descuidado, mas o nosso grande amor nunca deixou que isso fosse impedimento para nos deixarmos de amar.

Tantos dias passados, tantas noites, tantas semanas e tantos fins-de-semana, tanta "Beja", tanta "minhas casas", tanta "tuas casas", tanta "Nazaré", tanto "Porto Côvo", tanto "Vilamar", tanta "Golegã", tanta "Leiria" dentro de nós. Tanto de ti dentro de mim.

Ontem disseste-me que haverá outro, mas para mim não há mais ninguém, se este for o nosso fim haverá sim outra para ti. Mas nunca te vai conhecer tão bem quanto eu, os beijos nunca terão o mesmo sabor, os lábios não serão os mesmos, a lingua não fará os mesmos movimentos, os abraços nunca terão a mesma intensidade, o perfume pode ser o mesmo mas o cheiro será sempre diferente, nunca vai conhecer os cantos às tuas casas, não te vai dar opinião de como expores o quarto, nem se quer vai saber as tuas roupas de cor ou os pratos que mais gostas, nunca vai aprender a jogar Omerta e gostar realmente, ficar no carro só para te ver passear a Constança, o corpo não vai ser o mesmo e e as curvas não tem a mesma direcção e os pontos fracos não vão ter piada nenhuma. Mas eu não quero acreditar que este seja o fim, nem se quer quero falar disto nesta carta, já que ela vai marcar o fim do fim ou o ínicio de um bom recomeço.

Se me perguntarem qual é a pessoa que mais me faz orgulhar para mim sem dúvida nenhuma que és tu, independentemente de todas as diferenças que temos. Orgulhas-me porque és meu namorado, orgulhas-me porque apesar de às vezes seres pouco romântico (outras tens a capacidade de me pôr a chorar de alegria) fazes muitos esforços por mim. E a cima de tudo tenho orgulho em nós, somos capazes de dispensar uma boa noite de festa por uma noite a ver dvd's ou a falar um com o outro de baixo dos cobertores, orgulho-nos porque apesar da distância que por vezes nos separa o amor sempre prevaleceu. Orgulho-nos porque somos completamente diferente mas nunca, nem por um minuto nos deixamos de amar.

Tou aqui no meu quarto a escrever-te e não sabes a quantidade de vezes que olho para a tua foto e para aquele coração que me ofereceste no dia dos namorados e me caiem as lágrimas.

Precisamos de crescer, eu mais um bocadinho é verdade mas precisamos. E que maravilha seria poder crescer contigo e ver-te crescer. Que bom era partilhar contigo todas as tuas alegrias mas também as tristezas.

Nunca soube muito bem terminar uma carta, por isso não a vou acabar. Quero que a guardes e que daqui a um ano a le-mos juntos e rirmos dela. Que daqui a um ano eu a acabe com um "valeu a pena".

E agora, por tudo de bom e mau que já passamos eu peço-te um abraço"

29 de junho de 2009

:)

Cá estou eu no meu novo espacinho, não correu como o esperado! Ainda não consegui por uma fotografia minha e também ainda não consegui por-me seguidora dos "milhares" de blogues que por enquanto quero "cuscar" :) mas hei-de lá chegar. Como verdadeira pesquisadora de CSI que muita gente sabe que eu sou! E que post tão estúpido para ser o primeiro. A realidade é que nunca sabemos bem o que havemos de escrever quando começamos uma carta, um blog, um prefácio ou qualquer coisa parecida, mas acaba sempre por se compor e damos por nós a escrever verdadeiros testamentos. Enfim...
Tou muito comovida com o filme que acabei de ver, daqueles que no fim nos dão vontade "de cortar os pulsos" de tão romanticos que são e claro como sempre acabei por afogar a almofada, Um amor para recordar, antes ver este que o Diário da nossa paixão que a seguir ao Titanic, The Others foi sem dúvida o filme que mais vi na vida.